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Jô Soares morre em São Paulo aos 84 anos; Relembre alguns bordões do artista

A causa da morte não foi divulgada. O enterro e velório serão reservados à família e aos amigos, em data e local ainda não informados.

O apresentador, humorista, ator e escritor Jô Soares morreu às 2h30 desta sexta-feira (5), aos 84 anos. Considerado um dos maiores humoristas do Brasil, o apresentador do “Programa do Jô”, exibido na TV Globo de 2000 a 2016, estava internado desde 28 de julho no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo, onde deu entrada para tratar de uma pneumonia.

 

A causa da morte não foi divulgada. O enterro e velório serão reservados à família e aos amigos, em data e local ainda não informados.

 

O anúncio da morte foi feito por Flávia Pedra, ex-mulher de Jô, e confirmada em nota pela assessoria de imprensa do Hospital Sírio-Libanês.

 

Bordões

Ao longo de sua carreira, Jô Soares criou inúmeros bordões que se tornaram populares. Seja por meio de personagens, seja em seu programa de entrevistas, o humorista sabia captar o que as pessoas gostariam de ouvir e de repetir no seu dia a dia.

 

Veja aqui algumas dessas frases:

“Não querendo te interromper, e já interrompendo…”

Durante suas entrevistas

 

“Vice não fala”

Referência clara ao então vice-presidente Aureliano Chaves.

 

“Vamos malhar?”

Professora de ginástica interpretada por ele, no auge de seu corpito.

 

“Cala-te boca, tem pai que é cego”

A um pai que fingia não notar que o filho era homossexual, ao fazer cursos de maquiagem, balé e corte e costura.

 

“É o meu jeitinho”

Rochinha, o tímido desengonçado que causava inveja nos homens por andar com o mulherão Liliane (Magda Cotrofe)

 

“Não quero meu nome em bocas Matildes”

Da sogra que conversava com a filha pelo telefone deitada numa banheira de espuma com uma toalha na cabeça

 

“Soniiinho”

Do bebê Filico, que rezava e esfregava os olhinhos quando ouvia comentários sobre assuntos de gente grande como a inflação brasileira;

 

“Cala a boca, Batista”

Irmão Carmelo, que não deixava seu dentuço colega de sacristia (Eliezer Mota) pronunciar uma palavra;

 

“Me devolve pro tubo”

Paciente despertado do coma que encontrava o mundo de ponta-cabeça e pedia para ser novamente induzido à condição de inconsciente.

 

Por: G1.Globo

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